Oficialmente
o bairro do Costa e Silva surgiu em 1971, recebendo o nome de um dos
presidentes na época da ditadura que morrera em 1969, que foi o Marechal do
exército brasileiro Artur Costa e Silva. Foi no seu governo que o AI-5 foi
promulgado, sendo esta época a mais pesada e brutal do governo militar.
Atualmente
a sua população estimada é de cerca de 18 mil habitantes, sendo considerado um
bairro de classe média. Possuem escolas privadas e públicas, postos de saúde, templos
religiosos de diferentes credos e dentro do bairro situa-se dois importantes
aparelhos de referência municipal, que é a sede do SESI e a subestação da
Chesf, na qual é responsável por distribuir a eletricidade de toda cidade e
diversos municípios, aa exemplo de Cabedelo. É vizinho do Distrito Industrial
da cidade. Culturalmente, o bairro é referência no desfile cívico, e uma banda
marcial de uma das escolas do bairro já se sagrou campeã do norte-nordeste. Os
principais problemas no momento são: violência, drogas e falta de saneamento
básico.
A
linha do Costa e Silva, operada pela Etur, surgiu para atender o novo bairro
pessoense. Quanto ao seu terminal, vale ressaltar que na época os ônibus
partiam do centro e seguiam ao ponto final no bairro, fazendo o trajeto de
volta ao centro.
No fim dos anos 70 para o início dos 80 é que a lógica se
reverteu, passando as linhas a terem seus respectivos terminais dentro do
bairro. Não temos fonte suficiente para asseverar de que o terminal do Costa e
Silva sempre foi ao lado do colégio homônimo, as margens da BR-101, porém,
quando o Esplanada surgiu, a linha passou a atender essa nova demanda e o seu
terminal já se situava no lugar indicado
. Com isso, a linha nesse período já
passou por uma alteração no seu itinerário, partindo do seu terminal, seguindo
ao centro pelo Esplanada, pegando a BR-230 até a entrada do Oitizeiro e
retornando pelo caminho inverso. Nos anos 80, quem também trafegava pelo
Esplanada, tanto no sentido centro como no sentido bairro, eram as linhas 113 –
Gramame e 114 – Grotão via Funcionários IV.
Ainda
no fim dos anos 80, compartilhou o seu terminal com as linhas circulares da
Setusa, as 1500 e 5100. No segundo semestre de 1991, também compartilhou o
terminal da linha com a recém-criada circular 5110 da antiga Etur. Na época a 102 contava com
uma frota composta por dez carros. Também difícil de imaginar que a frota era
melhor do que a 101 Grotão.
Em
1994 após a Etur ser extinta, passa a ser operada pela Reunidas, mantendo
consigo a companhia das 101, 114 e 109.
Na
Reunidas, a 102 mantinha o mesmo posto de importância dos tempos da Etur, tendo
uma quantidade de carro significativa na frota.
A partir daí,
após a entrada de outras linhas na empresa e com a diminuição gradativa da
frota, que passou a ser com seis veículos, a linha foi perdendo espaço e
importância. Tanto que o próximo ônibus novo, só chegou 13 anos depois.
Em 1998 o terminal no Costa e Silva é desativado e transferido para o
Esplanada, onde permanece até hoje. Com isso, o terminal da 1510 passa a ser
nos Funcionários II, junto com as 101 e 114. Foi a partir desse momento que a
102 passou a ter o nome “Esplanada” integrado a denominação oficial da linha.
Mais
uma vez a linha passa por uma alteração no seu itinerário, dessa vez se
restringindo dentro dos arredores do Esplanada. Após reinvindicações dos
moradores, a 102 passa a trafegar também no Jardim Sepol, que fica por trás da
antiga garagem da Boa Viagem. Após passar pela lateral dessa, segue ao Costa e
Silva margeando a comunidade denominada Taipa.
Em
2011 a frota da linha é reduzida para quatro ônibus, o que causou revolta e
bastante reclamação do Jardim Sepol, que se queixavam dos constantes atrasos e
superlotação. Pouco depois, o ônibus perdido é reavido que segue atualmente com cinco veículos em circulação.
“Eu tenho uma história muito
vinculada ao bairro Costa e Silva. Sempre lutei pela comunidade e agora,
como prefeito, tenho a oportunidade de fazer”, declaração do prefeito
Luciano Cartaxo.
Informações cedidas pelo blog: Portal ônibus Paraibano!
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