segunda-feira, 10 de junho de 2013

Preso, pastor acusado de estupro diz que AfroReggae quer incriminá-lo: "Não acredito na Justiça"!



"Não acredito na Justiça. Se eu sou inocente e estou preso, quantos aqui [no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro] não devem estar também? Não há nenhum envolvimento meu com nenhum crime. Eu não entendo o que está acontecendo", diz Marcos Pereira, pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, preso há um mês no presídio da capital fluminense, acusado de estupro.

"As supostas acusações são ridículas e sem provas. Querem denegrir minha imagem. A vítima trabalha em uma organização [AfroReggae] que quer me incriminar. Ela é esposa de um cara que trabalha lá, e juntos estão coagindo várias pessoas a mentirem sobre mim. A polícia só ouve as testemunhas que me incriminam", afirma o pastor.
José Júnior, coordenador da ONG AfroReggae, foi procurado pelo UOL para comentar as acusações de Pereira, mas não respondeu ao pedido até a conclusão desta reportagem.

Pastor afirma que "escutas picantes" foram montagem

Sobre as escutas em que foi flagrado em conversas picantes com uma das fieis da igreja, o pastor afirma que foi tudo armado. "Montagem. Pegaram falas minhas de vários momentos e juntaram para denegrir a minha imagem. Ali não há crime, então [as escutas] nem eram para me incriminar", diz.
Na prisão, o pastor afirma estar ajudando outros detentos a se converterem e trata o atual momento como triste.
"Isto é uma provação do meu amor a Jesus Cristo. Estou triste, magoado com tudo o que está acontecendo. Já consegui orar por uma pessoa que estava passando mal. Ela estava com muita dor de estômago, vomitando e ficou curada. Várias pessoas já se converteram", conta Pereira.
 UOL

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