terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
PAI QUE ABUSOU DE FILHAS DURANTE 16 ANOS, É DECAPITADO NO MARANHÃO!
A história do lavrador José Agostinho Bispo, de 55 anos, terminou de forma trágica nesta terça-feira. Durante a rebelião na Delegacia de Pinheiro, ele foi um dos presos decapitados pelos líderes do motim. Bispo foi condenado a 63 anos de prisão por ter abusado de duas filhas. Uma delas, Sandra Maria Monteiro, foi mantida em cárcere privado durante 16 anos. Hoje, mais de seis meses após a prisão de Bispo, ela ainda vive em um casa-abrigo da prefeitura de Pinheiro, cidade a 340 quilômetros de São Luís.
Após ser condenado em dezembro de 2010, Bispo aguardava transferência para a Penitenciária de Pedrinhas. Ele estava detido em uma cela especial em Pinheiro, junto com outros presos acusados de crimes como pedofilia e estupro. Todos os seis executados estavam respondendo por esse tipo de crime.
Em janeiro deste ano, o então delegado regional interino de Pinheiro, Márcio Araújo, viajou para São Luís com o intuito de conseguir uma vaga para Bispo. Não teve resposta. Com a interdição da delegacia de Bacabal, na semana passada, o pedido de transferência de Bispo foi novamente adiado, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
A própria delegada regional de Pinheiro, Laura Amélia Barbosa, afirmou, após a condenação de Bispo, que muito provavelmente ele morreria na prisão. Quando Agostinho soube que seria condenado, ele pensou em cometer suicídio. Pelas primeiras informações sobre a rebelião, Agostinho foi uma das primeiras vítimas.
A filha
Resgatada em junho do ano passado pela Polícia Civil do Maranhão, após ser abusada sexualmente pelo próprio pai e mantida em cativeiro durante 16 anos em Pinheiro, Sandra Maria Monteiro, hoje com 29 anos, vive com ajuda do governo e está passando por tratamento para se recuperar dos anos de cárcere.
Sandra foi resgatada em 8 de junho de 2010, logo após a prisão de seu pai. Exames de DNA comprovaram que Agostinho Bispo teve sete filhos com a própria filha. Durante a investigação da Polícia Civil, descobriu-se que Bispo tinha abusado também de duas filhas-netas. A primeira filha de José Agostinho, Maria Sandra, também foi abusada por ele. Com ela, teve uma filha-neta. Pelos abusos sexuais contra duas filhas e duas filhas-netas, Agostinho foi condenado a 63 anos de prisão.
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