Foto: Aline Massuca/ Capitão bruno Amaral |
Dona Lindomar Soares, de 85 anos, nascida e criada no Buraco Quente vê com bons olhos a chegada da polícia. Neste primeiro dia de ocupação, ela diz ter ficado mais sossegada ao ver o neto sair de casa às 4h para trabalhar, com policiamento nas ruas.
"Estou muito mais sossegada", contou a moradores que criou dez filhos na comunidade. "Vivemos momentos de paz, mas também já existiram dias turbulentos", contou ela, que às 5h30 aguardava despreocupadamente a chegada do padeiro.
Já dona Teresa Honório, de 79 anos, festejou o fato de poder sair à rua nesta segunda, com muito menos gente nas ruas. Segundo ela, ficou mais fácil circular pela comunidade.
"Isso aqui vai melhorar muito. A gente já pode andar com mais tranquilidade, com as ruas mais vazias, a gente nota isso no rosto das pessoas", disse ela pouco ante de pegar o ônibus para ir à missa na igreja em São Francisco Xavier, no subúrbio do Rio.
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