Para entrar no complexo, por volta de 6h10, os policiais usaram bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo. Pelo menos cinco crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope. Todos estão sendo atendidos no posto no interior do quartel.Antes da entrada dos PMs, diversas bombas de efeito moral foram lançadas para dentro do quartel. Algumas atingiram a cozinha do complexo, onde havia crianças e mulheres. As explosões causaram pânico no local. Ninguém que estava na ala ficou ferido.
O clima já era tenso no início da manhã deste sábado no Quartel Central. Desde 19h30 de sexta (3), bombeiros ocuparam o pátio e as dependências do complexo. Mulheres e até crianças se uniram a oficiais numa passeata que começou em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que passou pelas principais avenidas do Centro, até chegar ao quartel.
O comandante do Batalhão de Choque, coronel Waldir Soares, sofreu fratura em uma das mãos e teve o joelho lesionado durante a invasão dos manifestantes. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar (PM). Segundo a PM, ainda não há informações sobre quem seja o responsável pelas agressões.
Após a invasão e durante a madrugada, os manifestantes se alimentaram com o estoque de comida da cozinha do quartel. Eles consumiram pães, queijos, frutas e sucos.

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