As agências bancárias da rede privada e os bancos estatais da Caixa Econômica e Banco do Brasil aceitaram a proposta. Já o Banco do Nordeste rejeitou o acordo com a Fenaban e continua com as atividades paralisadas.
Eles receberam uma proposta discriminatória - piso menor do que os outros bancos públicos e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Cerca de 500 funcionários do Banco do Nordeste permanecem em greve.
Na última sexta-feira (14), depois de dois dias de negociação com representantes dos trabalhadores, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs reajuste salarial de 9% - a reivindicação inicial era de 12,8% -, que inclui a reposição da inflação dos últimos 12 meses (até setembro) mais 1,5% de aumento real, além de outras melhorias.
Os bancários vão ter aumento real pelo oitavo ano consecutivo, valorização do piso, distribuição de um valor maior de PLR e avanços nas cláusulas de segurança e saúde do trabalhador. Pela proposta, o piso da categoria sairá de R$ 1.250 para R$ 1.400 (reajuste de 12%), e o teto para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) subirá para R$ 2.800, mais 2,2 salários. Há ainda uma cláusula que proíbe a divulgação de rankings individuais de funcionários e o compromisso de novas contratações.
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