domingo, 28 de novembro de 2010

O CLIMA CONTINUA TENSO NO RIO, MAS POLÍCIA GARANTE TRANQUILIDADE!

Polícia já apreendeu seis toneladas de maconha.
Dez pessoas foram detidas, entre elas uma mulher.



Depois de entrar no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, por volta das 8h deste domingo (28), aos poucos, a polícia vai tomando conta da região. Agentes chegaram à uma região conhecida como Coqueiral, no alto de uma das favelas. Deste ponto, os traficantes tinham visão privilegiada e podiam ver tudo o que acontecia na favela, inclusive a movimentação da polícia.

Segundo o delegado Ronaldo Oliveira, chefe das delegacias especializadas do Rio de Janeiro,
houve pouca resistência, e a polícia levou cerca de 2 ou 3 horas para chegar ao local. Mas ressaltou que a situação é "preocupantemente tranquila e que a quadrilha é covarde e perigosa". O delegado disse ainda que o trabalho de vasculhar casa a casa vai continuar.
Durante a ocupação , os blindados passaram por várias barricadas montadas pelo tráfico. Há dez suspeitos detidos, entre eles uma mulher. Os suspeitos chegaram num ônibus da polícia, do alto da favela.
Entre as apreensões, há seis toneladas de maconha e grande quantidade de armas.

Policiais vão vasculhar cerca de 30 mil casas

Já o relações públicas da Polícia Militar, coronel Lima Castro, afirmou que o momento é de fazer a varredura do terreno. "É um trabalho minucioso, que requer paciência. São cerca de 30 mil residências, 100 mil moradores", afirmou o coronel Lima Castro.

A preocupação, segundo o coronel, é com os moradores, já que há possibilidade de os criminosos estarem escondidos em casas da comunidade. "Eles (criminosos) são muito covardes, estão acuados. Nesse momento é cada um por si. Então podem fazer pessoas reféns, se esconder em casas de moradores", considerou o coronel Lima Castro.

"Por isso peço cautela aos moradores", disse o relações públicas da PM. "Permaneçam em suas casas e, se saírem, não carreguem nada nas mãos para que não sejam confundidos com os criminosos", alertou o coronel.

"Nossa obrigação é proteger a nossa vida e a dos moradores", concluiu Lima Castro.

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