"O meu filme é sobre a polícia do Rio de Janeiro, uma organização esculhambada, em que os caras são corruptos e que tem um grupo de malucos que tortura", disse ele José Padilha, diretor do filme:" Tropa de Elite 2" em entrevista exclusiva ao
UOL Cinema, no escritório da assessoria de imprensa do filme, em São Paulo. "O Bope não quer fechar o Parlamento [e nem exportar o modelo fascista para outros países, como aconteceu na Itália]. Não tem nada a ver com o facismo o filme 'Tropa de Elite'. É uma ótima controvérsia, sem o menor fundamento. Mas que botou o filme na ordem do dia."
"Tropa de Elite" já havia entrado na ordem do dia. E nas bancas de camelôs do Rio, de São Paulo e do resto do Brasil. O filme de Padilha começou sua trajetória de sucesso como alvo de pirataria. Isso, no entanto, não impediu que rendesse mais de R$ 20 milhões e vendesse cerca de 2,5 milhões de ingressos em sua carreira comercial nas salas de cinema. Para evitar que essa escrita se repetisse, a finalização de "Tropa de Elite 2" foi cercada de cuidados. Prova disso é que a imagem do filme só recebeu o som definitivo no mesmo dia em que o cineasta concedeu a entrevista.
"A gente alugou um apartamento, que não era a minha produtora, onde fizemos a montagem do filme", contou ele. "Esse apartamento era monitorado por câmeras. Todo o apartamento, a ilha [de edição] inclusive, não tinha acesso a internet. E as pessoas que estavam autorizadas a entrar e sair do apartamento eram quatro e cada uma tinha sua senha, senão disparava um alarme. Mesmo as pessoas de mais confiança, porque se tratava de uma regra." Até policiais foram usados na operação, segundo ele. "Policiais paulistas, claro, não ia dar o meu filme nas mãos de PM's do Rio."
O Filme estréia no dia 08 de Outubro.
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