A discussão sobre a implantação da lei orgânica que seguiria os pressupostos da PEC 300 na Paraíba acabou gerando um mal estar entre o estado e os policiais civis que decidiram, em assembleia realizada na última sexta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da meia-noite deste domingo (24).
Durante a greve, apenas algumas delegacias deverão permanecer abertas para prestar serviços essenciais, como o registro de flagrante delito. "Serão divulgadas escalas de serviço que vão dizer que delegacias ficarão abertas, explicou o presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba, Flávio Moreira.
Segundo Flávio, a Paraíba tem cerca de 1.400 policiais civis, entre ocupantes dos cargos de Agente de Investigação, Escrivão de Polícia Civil, Agente de Telecomunicação e Motorista Policial. Todos estavam representados na assembleia e devem aderir ao movimento.
Em carta aberta divulgada à população paraibana, a Aspol alega que a decisão de deflagrar a greve aconteceu porque o reajuste oferecido pelo Governo do Estado estaria abaixo do que teria sido prometido à categoria. A associação informou que os policiais recusaram o aumento oferecido na mensagem nº 59, que ficou conhecida como PEC 300 da Paraíba, entregue na Assembleia Legislativa na última quarta-feira.
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