Quatro suspeitos foram detidos pela Polícia Federal, em uma ação conjunta com a Justiça Eleitoral, acusados de produzir panfletos apócrifos contra o candidato ao Governo do Estado, Ricardo Coutinho (PSB). A identidade dos suspeitos ainda não foi revelada, mas segundo a assessoria do candidato, trata-se do proprietário da Gráfica Mídia, do filho dele e de mais dois funcionários.
Os acusados foram presos na sede da gráfica, localizada entre as ruas Senador João Lira e Rodrigues de Aquino, no Centro, por volta das 13h. Eles foram levados para a sede da Polícia Federal, em Intermares, onde estão prestando depoimento sobre o material encontrado em flagrante. As peças publicitárias relacionam Ricardo Coutinho a manifestações religiosas afrobrasileiras e classificam estas religiões como sanatismo.
A operação também investigou a casa de um homem em Tambaú, acusado de encomendar a impressão dos panfletos, segundo informou o proprietário da gráfica. Entretanto, os policiais não o encontraram.
De acordo com o advogado da coligação Uma Nova Paraíba, Ricardo Sérvulo, distribuir propaganda política sem assinatura e com a finalidade de difamar e caluniar os candidatos são consideradas ilegais, segundo a Constituição Federal.
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